13:00h - 02/12/2011
"Portugal precisa de um sector turístico forte e criativo". Para Miguel Relvas, ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, "não haverá melhor contributo para relançar o crescimento do que a transformação estrutural", pelo que se deve apostar num "modelo de desenvolvimento que olha para o turismo e para as empresas do sector como uma aposta nacional", exemplo disso "é a definição de uma nova estratégia nacional para o turismo que promove a competitividade, tendo em conta a actual conjuntura de mercado e a situação das empresas nacionais".
O executivo que presidiu à abertura do XXXVII Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que teve início ontem em Viseu, destacou que o turismo nacional deve seguir "uma estratégia que aposta no reforço e na identidade da Marca Destino Portugal".
Para Miguel Relvas será "igualmente necessário optimizar o licenciamento e a acção reguladora, no sentido de simplificar processos, estimular o empreendedorismo e atrair cada vez mais investidores, nacionais e estrangeiros".
O Ministro reforçou que tem de se "encontrar uma abordagem inovadora para os mercados emergentes da Rússia, Europa do Leste, América do Sul, China e Índia, sem esquecer os Países de Língua Oficial Portuguesa".
João Passos, presidente da APAVT, fez questão de evocar no seu discurso de abertura do congresso, que as "empresas não podem aceitar" ver as suas condições de trabalho agravadas "como até há bem pouco tempo temos visto, com custos de contexto, nomeadamente com uma interferência continuada e despropositada do Estado na vida das empresas".
O recado para os governantes, presentes na abertura do congresso, prosseguiu: "Este tem sido o nosso discurso recorrente e reiteramo-lo aqui hoje: o papel do Estado deve ser fundamentalmente o de regular e não o de regulamentar ao arrepio do mercado e ao arrepio do interesse dos consumidores".
Por Rute Elias
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