segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Calendário de viagens

Os países e as cidades que (não) deve visitar em cada mês do ano e os cuidados a ter durante a estadia

Se estava a pensar ir apanhar um pouco de sol a Cabo Verde em Fevereiro, reveja os seus planos, porque essa viagem não é a mais recomendada para essa altura do ano.

«A temperatura ainda não provocou subidas no estado de ânimo geral», ironiza João Geraldo, agente de viagens. Pela mesma ordem de ideias, esqueça também Moscovo em Outubro. «Nessa altura, a cidade está cara como sempre com a agravante do cinzento da poluição permanente», acrescenta o marketing & sales manager das Viagens Tagus.

Para que possa visitar algumas das mais fantásticas paisagens do mundo na altura certa, elaborámos-lhe um roteiro para os 12 meses do ano e incorporámos-lhe os conselhos do médico infecciologista Jorge Atouguia. Siga-os e... boas estadias!

JANEIRO

Onde ir


Miami (EUA) É a época alta de Miami. Os visitantes do Norte invadem a cidade, os bares e os restaurantes enchem-se de animação e realiza-se a Art Basel Miami Beach, uma das mais renomadas feiras de arte internacionais.
Panamá e Costa Rica Boa altura para se deslumbrar com a beleza selvagem das suas costas. Aproveite para nadar com os golfinhos.
Mali A época das chuvas terminou. Djenne, a cidade com a maior mesquita do mundo muçulmano, acolhe o consagrado Festival do Deserto.

Cuidados a ter

À excepção de Miami, deve ter cuidado com as doenças motivadas pela ingestão de água e pelo consumo de alimentos locais. Vacine-se contra a febre tifóide, a hepatite A e a febre amarela antes de viajar para o Mali.
Leve repelente de insectos para se proteger das doenças por mosquitos: malária (Mali e algumas zonas do Panamá e Costa Rica) e dengue (Panamá e Costa Rica).

A evitar
Canadá e Alasca (EUA)
Frios, cinzentos e em estado de congelação emotiva.
 
FEVEREIRO


Onde ir
Buenos Aires (Argentina) Tango, praia, gente bonita e muitos mercados de rua.
Belize Mais tranquilo do que os restantes vizinhos das Caraíbas.
Ilhas Canárias Temperatura amena e muita folia no Carnaval de Santa Cruz.

Cuidados a ter
A Argentina e as Canárias não exigem precauções anormais mas o Belize obriga a cuidados redobrados com as doenças provocadas pela ingestão de água, pelo consumo de alimentos e pelas picadas de mosquitos (dengue e malária). Vacine-se contra a febre tifóide e a hepatite A antes de ir e leve um agasalho para a noite, sobretudo se for para o interior.

A evitar

Cabo Verde e São Tomé
Pouca animação e menor oferta de programas turísticos.

MARÇO

Onde ir
Peru Menos confusão para visitar as ruinas de Machu Picchu. A vegetação envolvente está mais verde.
Cidade do Cabo (África do Sul) Diversidade incomparável e paisagens deslumbrantes com a chegada da Primavera.

Cuidados a ter
As doenças motivadas pela ingestão de águas e alimentos locais ou derivadas das picadas de mosquito (existe malária na zona amazónica do Peru) implicam uma vigilância acrescida. Vacine-se contra a febre tifóide e a hepatite A antes de ir. Se for para a zona amazónica do país, faça-o também contra a febre amarela. Na Cidade do Cabo, por razões de segurança, não se afaste das rotas turísticas.

A evitar
Rio de Janeiro
A violência aumenta no período do Carnaval e já nem Gisele Bundchen pisa no Sambódromo!

ABRIL

Onde ir
Paris e Nice (França) Frescas como um perfume Chanel em plena Primavera.
Ilhas Fiji Preços mais baixos, águas quentes, calmas e serenas.
Flórida (EUA) Os dias começam a aquecer, as praias enchem-se de conchas e os preços ainda não inflaccionaram.
Kyoto (Japão) As ruas e as praças cobrem-se de flores para receber o famoso festival de jardins.

Cuidados a ter

Nenhuns em particular, à excepão das Ilhas Fiji, onde podem ocorrer doenças motivadas por águas e alimentos.

A evitar
Roma e Florença
Multidões e cappuccinos com o preço inflaccionado de uma mala Gucci.

MAIO

Onde ir
Cairo, Luxor e Alexandria (Egipto) Estão novamente na moda, cheios de um glamour de outros tempos e a temperatura está mais amena.
Indonésia A lua cheia de Maio dá outro brilho aos templos e o Waisak Festival atrai multidões a Java.
Istambul (Turquia) Ainda não tem as enchentes de turistas do Verão e há menos filas à entrada de museus e monumentos.

Cuidados a ter
Além das doenças causadas por águas e alimentos nestes três países, também é necessário precaver-se dos mosquitos se visitar as zonas rurais da Indonésia, onde existe malária e dengue. Antes de ir, vacine-se contra a febre tifóide e a hepatite A.

A evitar
Tunísia
Temperatura instável, marés vivas e pouca animação.

JUNHO

Onde ir

Ilhas Virgens Britânicas (Caraíbas) Não existem multidões de turistas de máquina fotográfica em punho, as praias estão desertas e as condições atmosféricas favorecem a prática de mergulho.
Eslovénia Não tem a confusão da vizinha Croácia e a temperatura está muito convidativa.
Jerusalém e Telavive (Israel) Únicos, mágicos e dourados pelo tempo e pela polémica. Deixe-se perder nas ruas mais antigas e aproveite para visitar estabelecimentos comerciais ancestrais.

Cuidados a ter
Nas Ilhas Virgens Britânicas, as doenças causadas por águas e alimentos exigem precauções. Em Israel, a insegurança é o problema maior.

A evitar
Madrid e Barcelona (Espanha)
Os primeiros saldos transformam as ruas comerciais num inferno de sacos ambulantes.

JULHO

Onde ir
Ilhas Galápagos Está no máximo do seu esplendor. Avistam-se facilmente baleias a passear com as crias e rochas acolhem o regresso dos pássaros migratórios.
São Francisco e San Diego (EUA) Ambiente fervilhante nestas cidades satélites da cultura cool e liberal.

Cuidados a ter

Nas Ilhas Galápagos, precavina-se para evitar doenças provocadas pela ingestão de águas e alimentos.

A evitar
Casablanca (Marrocos)
Tórrida e poeirenta. Se faz mesmo questão de visitar este país, fuja para Essaouira.

AGOSTO

Onde ir

Madagascar e Bali (Indonésia) Paisagens de sonho, dias tranquilos e solarengos e noites amenas em bares de rua e esplanadas de praia.
St. Tropez (França) e Monte Carlo (Mónaco) O melhor window-shopping (ver montras) faz-se lá.

Cuidados a ter
Vacine-se contra a febre tifóide e a hepatite A se for para Madagascar ou para Bali. As doenças derivadas do consumo de água e alimentos mal higienizados apelam a cautelas redobradas, assim como as picadas de malária (Madagascar e ilhas à volta de Bali) e dengue (Bali). O uso de protectores solares com grau de protecção baixa comprados em supermercados de ocasião também são de evitar.

A evitar
Deserto do Namibe
A não ser que consiga andar com uma piscina transportável atrás.

SETEMBRO

Onde ir
Los Roques (Venezuela) Praias quase desertas e um sol a brilhar num azul a perder de vista.
Costa Almafi (Itália) As invasões de turistas já terminaram, o trânsito melhora e as belas aldeias e vilas costeiras transpiram beleza e serenidade.

Cuidados a ter
Precauções com as doenças causadas por águas e alimentos em Los Roques.

A evitar
Veneza e Trieste (Itália)
Repletas de turistas a aproveitar as promoções de fim de estação.

OUTUBRO

Onde ir

Ilhas Seychelles O exotismo do Festival Crioulo na capital Mahé é imperdível.
Croácia O cheiro a lavanda invade os campos e a temperatura convida a passeios nas cidades medievais.
Estocolmo e Uppsala (Suécia) Irreverentes, belas, altivas, repletas de segredos por desvendar.

Cuidados a ter
Nas Ilhas Seychelles, é necessário ter cuidado com as águas e os alimentos que ingere. Prepare-se para as enchentes nos hipermercados. Começa a corrida aos livros escolares em edição suplementar.

A evitar

Moscovo (Rússia)
Cara como sempre e com o cinzento da poluição permanente.

NOVEMBRO

Onde ir
Zanzibar (Tanzânia) Sente-se o perfume irresistível da canela e dos cominhos no ar.
Ilhas Andaman e Nicobar (Índia) Praias de um mar azul profundo apelam a mergulhos retemperadores.
África do Sul A época das chuvas já terminou. Os campos enchem-se de verde e de flores.

Cuidados a ter
As doenças causadas por mosquitos (a malária em Zanzibar, nas Ilhas Andaman, em Nicobar e no Kruger Park da África do Sul e o dengue nas Ilhas Andaman e Nicobar) obrigam a uma protecção reforçada. As doenças causadas por águas e alimentos também. Antes de ir, vacine-se contra a febre tifóide, a hepatite A e a febre amarela (esta apenas para Zanzibar).

A evitar

Lima e Cuzco (Peru)
Recomeçam as enchentes de turistas em versão Shirley McLaine.

DEZEMBRO

Onde ir
Nova Zelândia A vegetação é inebriante nesta altura. Se gosta de desportos radicais, as Ilhas Bay são o paraíso do bungee jumping.
Edimburgo e Loch Lomond (Escócia) Passado e modernidade convivem tranquilamente.

Cuidados a ter

O frio da Escócia requer agasalhos à altura. Perigo de gripes e constipações. Pelo sim, pelo não, leve uns rebuçados do Dr. Bayard na mala...

A evitar
Oslo (Noruega)
Se não é desportista radical, esqueça as aulas de patinagem artística pela rua!

Proibido
O que não pode mesmo fazer nos países menos industrializados:

Beber água da torneira
Bebidas com gelo
Alimentos crus mal lavados
Refeições pouco cozinhadas
Não usar repelente de insectos nem roupas protectoras onde existem insectos perigosos
Viajar sem vacinas quando recomendadas

Texto: Luis Batista Gonçalves com João Geraldo (agente de viagens) e Jorge Atouguia (médico especialista em Infecciologia e Medicina Tropical)

http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens/calendario-de-viagens-914458.html

5 lugares a visitar antes que desapareçam

Antes de planear as suas próximas férias, veja que sítios estão em vias de extinção

Mar Morto


Famoso por ser o ponto mais baixo da Terra, está a evaporar-se a passos largos, diminuindo cerca de 90 centímetros a cada ano que passa.

Cidade do México


Foi originalmente construída sobre um lago, utilizando-se plataformas aquáticas aztecas.

Mais tarde, o lago foi drenado, o que parece ter sido uma ideia infeliz, pois o terreno argiloso (mole), situado acima do nível de água, não era um bom suporte para a construção de edifícios.

Entretanto, devido ao aumento populacional, o governo foi obrigado a procurar novas fontes de água, utilizando o aquífero subaquático (unidade geológica que contém água) que outrora alimentava o lago.

À medida que o manto de água era esvaziado, a camada de argila, pouco a pouco, ia afundando-se, tendo descido mais de nove metros no século passado.

Maldivas

As paradisíacas ilhas podem desaparecer em menos de 200 anos.

Porquê? Porque são inteiramente planas, podendo facilmente estar sujeitas a cheias.

Para piorar a situação, os níveis do oceano têm vindo a subir devido ao aquecimento global.

Monte Kilimanjaro

Localizado no norte da Tanzânia, é o ponto mais alto de África (5895 m), tratando-se de um antigo vulcão, cujo topo está sempre coberto de neve.

Mal sabia Hemingway, autor do livro «As Neves de Kilimanjaro» (que depois foi adaptado para filme), que as neves não estão a resistir ao calor progressivo que se regista nas zonas equatoriais, derretendo e não sendo posteriormente substituídas, já que o clima tem sido pautado pela falta de precipitação.

Route 66


A mítica auto-estrada, que liga Chicago a Los Angeles, não conseguiu crescer à medida da sua popularidade e foi ultrapassada por estradas modernas que conseguem dar vazão ao fluxo de trânsito que por ali passa.

A Route 66 já foi apagada de muitos mapas de estradas americanos e, embora cerca de 80 por cento da estrada seja passível de ser percorrida, encontra-se em mau estado e relegada para segundo, terceiro, quarto ou quinto plano.

http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens/5-lugares-a-visitar-antes-que-914451.html

Férias na neve

Os melhores locais, o equipamento indispensável e os cuidados de segurança e beleza para as melhores férias em tempo frio

Pas de la Casa, Grandvalira, Formigal, Aspen, Chamonix... Se para algumas de nós estes nomes pouco ou nada dizem, há quem não pense noutra coisa quando chega o início de mais um ano: o próximo destino para as férias na neve.

Quem experimenta não quer outra coisa. Quem ainda não se estreou não faz ideia do que está a perder. Seja qual for o seu caso preparámos um guia que lhe vai dar conta dos destinos do momento, as opções desportivas, o material necessário e as regras de segurança para toda a família.

Ski ou Snowboard

Basicamente são estas as actividades disponíveis em qualquer estância de neve. Há quem diga que a primeira opção é mais fácil, mas não é consensual. Assim, quem pretende deslizar com velocidade deve optar pelo ski; mas se procura fazer acrobacias na neve, então o snowboard é a melhor opção.

Seja qual for a sua escolha procure fazer um curso de iniciação à prática desportiva. Desta forma, evitará a frustração típica dos principiantes e também as lesões. Mesmo para quem já esquia há alguns anos é conveniente fazer uma revisão da matéria para poder evoluir.

Mini-skis
Quanto aos mais novos é recomendado começarem pela aprendizagem de ski. Na maioria das estâncias a idade mínima exigida nos cursos é de cinco ou seis anos.

No entanto e consoante a estância, poderão haver escolas que disponibilizem aulas de ski para crianças a partir dos quatro anos. Já a aprendizagem do snowboard não se deve iniciar antes dos sete ou oito anos. Em qualquer um dos casos, o uso de capacete é fundamental.

Código de cores
Cada estância de neve classifica as suas pistas consoante a dificuldade que apresentam para os esquiadores através de um código de cores: verde, azul, vermelho e preto.

As duas primeiras não apresentam grandes dificuldades e são as mais indicadas para os inexperientes. As restantes, apresentam desafios e são exclusivas para quem já domina este desporto.

Principais destinos

Se dispõe apenas de um fim-de-semana ou pretende fazer a primeira incursão na neve tanto a Serra da Estrela como a Serra Nevada (Espanha) são duas boas opções. Ambas possuem pistas de todos os tipos e escolas de ski e snowboard. Soldeu, El Tarter, Grandvalira e Pas de la Casa, em Andorra; Formigal e Baqueira-Beret, em Espanha são outras alternativas para quem não quer ir para muito longe.


Altos voos
Quem já não é propriamente novata nestas andanças e pretende mudar de ares tem um leque de opções mais vasto.

Na Europa, as melhores estâncias encontram-se no norte da Itália (Madonna Di Campiglio, Cortina d'Ampezzo, Cervinia), Alpes e Pirinéus franceses (Saint Lary, Font Romeu, Chamonix, Val d'Isère), Áustria (Innsbruck, St Anton) e Suíça (Zermatt, St Moritz).

Fora do velho continente há ainda outras hipóteses como Bariloche, a maior estância de ski da Argentina e Aspen, nos Estados Unidos (com a melhor neve do mundo, segundo alguns entendidos).

Equipamento
Se vai fazer a sua estreia nos desportos de Inverno é preferível recorrer ao aluguer de equipamento, o qual geralmente está incluído nos programas de férias das agências viagens. Esta opção tem várias vantagens: evita os problemas de transporte e permite usar todos os anos novos modelos e trocar facilmente o equipamento quando não serve.

Se já está num nível avançado pode continuar a alugar o material ou, se preferir, comprar o seu próprio equipamento, sendo que a compra das botas deverá ser o seu primeiro investimento. Hoje em dia os modelos de média gama, a partir dos 100 euros, assumem um compromisso preço/qualidade/conforto muito positivo.

Fazer as malas
Inclua na bagagem um par de luvas de boa qualidade; um gorro, se possível com pala, para a proteger tanto do frio como do sol; e óculos de sol e/ou neve para proteger os olhos dos raios solares e do vento.

Quanto à roupa, escolha peças com bom isolamento térmico, resistente e impermeáveis. Evite as lãs e opte por artigos leves de algodão para usar por baixo de um bom casaco, que facilmente tira ao entrar em locais fechados, por norma, muito aquecidos.

Cuidados de beleza

A protecção solar é a principal precaução a ter nas férias na neve, já que esta reflecte os raios e aumenta o risco para a pele. Antes de sair de casa aplique um creme com filtro solar para o rosto e uma fórmula específica para o contorno de olhos e lábios.

Renove a aplicação ao longo do dia. No final do dia, para evitar que a pele fique ressequida, com a sensação de repuxar provocada pelo frio aplique um creme hidratante em todo o corpo a seguir ao duche e resista aos banhos muitos quentes que ainda vão agravar o problema.

Regras de segurança
Tanto o ski como o snowboard são considerados desportos perigosos praticados em zonas de grande altitude que podem implicar um esforço suplementar e dificuldades de adaptação. Assim, antes de escolher o destino de férias consulte o seu médico assistente e pense em fazer uma preparação física.

Durante a estadia, beba muitos líquidos ao longo do dia e mantenha-se atenta a sinais de cansaço do seu organismo, fazendo pausas frequentes.

Faça um aquecimento muscular antes da primeira descida e estire os músculos ao final do dia.

Verifique diariamente as condições do seu equipamento, bem como o das crianças, e não adie um único dia a reparação ou substituição do mesmo.

Escolha a estância de acordo com a variedade de pistas que apresenta, tendo em conta os diferentes níveis de aprendizagem dos elementos que viajam consigo.

Texto: Vanda Oliveira

http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens/ferias-na-neve-914452.html

Férias em família

Desfrute ao máximo da companhia dos seus filhos, sem esquecer as principais medidas de segurança infantil

Não conseguem estar quietas durante muito tempo e as suas são a prova disso!

As crianças são do mais irrequieto que há, sobretudo agora que estão de férias e o calor convida a (ainda mais) traquinices.

Antes de partir de férias, veja o que tem de fazer e o que não pode esquecer para um descanso em família tranquilo.

Viagem segura

Se vai viajar com crianças prepare-se para se manter activa durante toda a viagem para que os pequenos não se aborreçam. Leve brinquedos e recorra a jogos e canções para animar e faça paragens regulares durante o caminho.

Escolha o itinerário mais seguro e as alturas do dia mais frescas para as suas deslocações. Ter um saco de plástico à mão para eventuais manifestações de enjoo é um truque antigo, mas muito útil.

A praia certa
Fazendo-se acompanhar de crianças, a praia deve ser escolhida a pensar nelas: vigiada, sem rochas, com pouca ondulação e de águas pouco profundas. Deve estar resguardada do vento, ter areia fina e limpa e acessos fáceis.

Evite praias cheias de gente e instale-se perto de um ponto de referência, como a bandeira ou uma esplanada. Ao chegar ao areal, coloque as braçadeiras ou o colete à criança e retire-os apenas no momento de regressar a casa. Mantenha os olhos bem abertos, prestando atenção às brincadeiras do seu filho, tanto na água como na areia.

Picadas de Verão
As melgas e mosquitos não são os únicos insectos que ameaçam o Verão. Há ainda as abelhas e vespas. Se o seu filho for picado por um destes bichos, mantenha a calma e retire-lhe o ferrão com uma pinça ou raspando a área, mas sem espremer o local.

De seguida, aplique gelo para diminuir o inchaço e a dor. O uso de cremes que combinem um anti-histamínico, um corticosteróide e um analgésico poderá ser de grande utilidade.

O temível peixe-aranha
A picada provoca uma dor terrível, que pode durar entre duas a 24 horas. Retire o veneno do local afectado, espremendo a zona da picada com os dedos ou utilizando uma pinça. Para aliviar a dor, utilize um spray específico à venda nas farmácias ou sirva-se de temperaturas muito altas ou muito baixas: gelo ou água quente.

Nos casos mais graves podem surgir vertigens, náuseas, hipertermia, dores de cabeça ou convulsões. Mas, para não chegar a essa fase, previna em vez de remediar. Calce umas sandálias de plástico à criança, sobretudo em dias de maré baixa.


Protecção solar infantil
Até por volta dos dois anos, as crianças não bronzeiam. «Não formam pigmento por estimulação solar, sendo portanto muito mais susceptíveis aos danos solares», explica Miguel Trincheiras, dermatologista.

Por isso, e por regra, não devem ser expostas directamente ao sol. No entanto, como sabemos que isso é impossível, devemos apostar na fotoprotecção:

«Proteja os seus filhos com fotoprotectores minerais, que reflectem a radiação solar e são muito mais eficazes contra os UVA», aconselha. Complemente com o uso de uma t-shirt branca de algodão, chapéu de abas largas e óculos de sol.

Cuidados Suplementares

Seja qual for o destino que escolher para estas férias, os miúdos vão divertir-se desde que os adultos previnam alguns perigos.

Praia
Zona interdita entre o meio-dia e as quatro da tarde, quando o sol está mais forte. Aplique o protector solar antes de sair de casa e renove a aplicação de duas em duas horas e após o banho.

Campo

Se tem espírito de campista os miúdos vão beneficiar da descontracção da
vida no parque e do contacto com a natureza. Só mesmo os mosquitos
e outros insectos poderão atrapalhar.

Cidade
A poluição e o stress são os grandes inconvenientes deste destino repleto de programas culturais. Não perca de vista os seus filhos nem por um segundo pois eles dispersam-se facilmente no meio da multidão.

Serra
Ideal para quem procura fugir à confusão das zonas turísticas, respirar ar puro e prescinde da praia. No entanto, preste atenção aos incêndios e ao isolamento que, em excesso, pode aborrecer as crianças.

Texto: Vanda Oliveira com Joana Marques e Miguel Trincheiras (dermatologista)

http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens/ferias-em-familia-914445.html

Férias seguras

Tudo o que precisa saber para umas férias tranquilas sem percalços

Existem pessoas que simplesmente não conseguem desligar. Nem mesmo nas férias.

Para elas, este período que deveria ser de descanso total pode ser sinónimo de stress.

Se é vítima das suas próprias férias, pense em escolher um destino adequado ao seu estilo de vida e siga estes nossos conselhos de modo a poder desfrutar de uns dias de descanso tranquilos.

Contra melgas e mosquitos

Para se proteger das picadas de insectos use vestuário com mangas compridas, calças, meias e sapatos fechados a partir do entardecer, altura em que as melgas e mosquitos começam a atacar.

Evite produtos de higiene ou cosméticos muito perfumados, proteja as zonas do corpo expostas com repelente e considere a hipótese de dormir com uma rede mosquiteira e pulverizar o quarto de manhã, antes de sair.

Consulta do viajante

Se vai viajar para fora do país, especialmente se planeia umas férias exóticas, marque uma consulta do viajante. Esta deve ser feita, idealmente, um a dois meses antes da viagem.

Esta consulta destina-se «a todos os que vão viajar para zonas em que o risco para a saúde é significativo, nomeadamente para países africanos, da América central e do sul, bem como para a Ásia, e aos viajantes que regressam doentes, com as chamadas doenças infecciosas de importação», refere Saraiva da Cunha, director do Serviço de Doenças Infecciosas e coordenador da consulta nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Mais vale prevenir
Nesta consulta «o viajante é informado dos riscos que corre durante a sua deslocação e são aconselhadas medidas preventivas, que incluem a administração de vacinas ou de medicamentos profiláticos», explica Saraiva da Cunha.

A medicação que se aconselha aos viajantes destina-se ao auto-tratamento das diarreias e à prevenção da malária, bem como ao tratamento de situações mais banais, como as alergias ou as picadas de insectos.

Quanto às vacinas, tudo depende da zona para onde viaja: «Tanto pode ser apenas necessário actualizar o calendário vacinal português, como exigir a administração de múltiplas vacinas», diz.


Cozinha típica
Depois há ainda que ter cuidados relativos à alimentação. Num país desconhecido e exótico, temos vontade de experimentar tudo.

Todos os nomes dos pratos que figuram na ementa parecem convidativos, embora você não faça a menor ideia em que é que consistem.

No entanto, estes destinos requerem cuidados redobrados. «A regra básica consiste em comer alimentos cozinhados recentemente, descascar a fruta e só beber água de qualidade (engarrafada industrialmente ou fervida)», refere o especialista.

Coordenadas
A consulta do viajante não é obrigatória, embora alguns países tenham exigências particulares relativamente aos turistas, «como a administração de vacinas com carácter de obrigatoriedade», refere o especialista.

Para saber qual a consulta do viajante mais próxima da sua área de residência consulte o Portal da Saúde ou ligue para a linha de informações do Ministério da Saúde (213 305 000).

Maldito jet lag
Quando viajamos durante várias horas e atravessamos diferentes fusos horários o nosso organismo fica baralhado. Ao conjunto de sintomas que daí podem advir (insónias, cefaleias, dificuldade de concentração, alterações psicológicas, entre outros) chamamos jet lag.

A principal regra para o prevenir é adaptar-se ao horário de destino o mais rapidamente possível – hora das refeições e sono. Tente descansar ao máximo antes da viagem e fazer pequenas sestas durante o voo, excepto se chegar de noite ao destino.

Neste caso, convém chegar com sono e dormir ao chegar ao hotel para se adaptar logo ao horário local.

Férias de estimação
E se não lhe passa pela cabeça ir de férias sem levar o seu bobby escolha um dos muitos hotéis, apartamentos e parques de campismo que aceitam a presença dos seus animais. Antes de partir, leve-o veterinário e certifique-se de que a caderneta de vacinas está em dia.

Arranje uma caixa própria para o transporte do seu animal e assegure-se que este tem sempre água para beber. Antes de reservar a estadia avalie o conforto, as condições e a qualidade do serviço prestado aos animais e verifique se existe um veterinário na zona.

O que não se pode esquecer de incluir na sua bolsa de primeiros-socorros:

Algodão
Cotonetes
Álcool
Termómetro digital
Ligaduras de gaze
Analgésico/antipirético
Antidiarreico
Antiácido
Pensos-rápidos
Soro fisiológico
Gel Anti-histamínico
Spray para alívio imediato de dores musculares
Fita adesiva
Seringas sem agulha
Tesoura de pontas redondas
Repelente de insectos
Comprimidos para o enjoo
Anti-séptico
Pinça
Luvas esterilizadas
Anti-histamínico roll-on
Gel para contusões

Texto: Vanda Oliveira

http://mulher.sapo.pt/lazer/viagens/ferias-seguras-914446.html

Foto: Artur (com produção de Mónica Maia)

500 presépios em exposição em Vila do Conde

A iniciativa é da edilidade local e da Associação para a Defesa do Património e Artesanato
O Teatro Municipal de Vila do Conde tem patente uma exposição com mais de 500 presépios idealizados por 70 artesãos de todo o país. Uma mostra “única a nível nacional e de uma grande beleza”, considerou à Lusa o presidente da Associação para a Defesa do Património e Artesanato de Vila do Conde, entidade que, em conjunto com a Câmara Municipal local, promove esta iniciativa.

Imaginação não faltou aos artesãos que conceberam peças em vários tipos de materiais como “ferro, barro, papel e até há presépios feitos no interior de lâmpadas”, exaltou Saraiva Dias. Esta exposição, realizada há vários anos, surgiu na sequência da Feira de Artesanato de Vila do Conde que, há mais de 30 anos se realiza no município.

“Os excelentes artesãos que participam nessa mostra são convidados nesta época natalícia a apresentarem aqui estas peças apreciados, não só pela população, mas também por colecionadores de todo o país que nos procuram", realçou Saraiva Dias. Participam nesta mostra artesãos de Canas de Senhorim, Alcanena, Lagoa, Évora, Santa Maria da Feira, Aljezur, Barcelos, Palmela, entre outros pontos do país.

Para Saraiva Dias esta exposição também dá a possibilidade aos seus visitantes de poderem “oferecer um presépio como presente de natal”, sendo que as peças estão à venda com preços que podem ir dos cinco aos 200 euros “Há preços para todos os gostos e para todas as carteiras”, frisou. Montar o presépio durante a época natalícia é um costume seguido por várias culturas de todo o mundo, mas o mentor da ideia teria sido São Francisco de Assis, em 1223. O santo mandou fazer a estrutura do presépio em argila e, a acompanhá-la, colocou também uma manjedoura, um boi e um burro e explicou ao povo o significado do Natal, sobretudo aos camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus.

Durante a idade média, este costume acabou por se espalhar às igrejas e catedrais da Europa e também às casas dos reis e dos nobres. Foi no século XVIII que o hábito de montar o presépio em todas as casas se alargou à Europa e, depois, a todo o mundo. Através desta exposição, denominada “Tempo de Magia”, Vila do Conde pretende realçar a beleza e a diversidade dos presépios, numa mostra que pode ser visitada todos os dias, à tarde, até ao próximo dia 18 de dezembro.

12 de de dezembro de 2011

http://mulher.sapo.pt/atualidade/noticias/500-presepios-em-exposicao-em-1206830.html

Exposição “Portugal Connosco” até 8 de janeiro

Carteiros mostram a sua visão do país através da objetiva fotográfica
Os CTT desafiaram os seus cerca de seis mil carteiros a fotografarem durante um mês, na primavera deste ano, o que viam na sua rotina de distribuição de correio pelo país fora, e chamaram ao projeto “Portugal Connosco”.

A exposição do projeto “Portugal Connosco” estará patente em Lisboa até 08 de janeiro de 2012 e no resto do país, de forma itinerante, ao longo do próximo ano.

Forneceram a cada um uma máquina descartável e, do retorno de cerca de três mil, saiu um universo de 80 mil imagens, das quais uma equipa de curadores selecionou cerca de 200 que foram reproduzidas num livro, já disponível nas livrarias nacionais, e deram origem a uma exposição, patente a partir de 16 de dezembro no edifício dos CTT da rua de São José, em Lisboa.

A ideia tinha “um primeiro objetivo de comunicação interna e motivação de equipas e um segundo de caráter documental”, indicam os CTT em comunicado enviado à Lusa.

“Desde o início se achou que era possível fazer um retrato do que é o país hoje a partir das imagens capturadas pela única classe profissional que todos os dias [úteis] percorre todas as estradas e ruas portuguesas”, lê-se no documento.

“Não sabemos – prosseguem os CTT – se alguma vez uma recolha deste tipo e com esta dimensão foi feita em Portugal, mas não duvidamos de que a coleção resultante deste projeto pode ajudar a entender – nem que seja numa perspetiva sociológica – quem somos hoje”.

O resultado “não defrauda as expetativas e mostra tanto as novas paisagens urbanas como o país de alcatrão e, sobretudo, o país isolado que resiste, quase 30 anos depois da adesão à CEE”, sendo “o carteiro, de resto, em ambientes urbanos e rurais, frequentemente o único contacto de muitos idosos com o mundo”, sublinham.

http://mulher.sapo.pt/lazer/fora-de-casa/exposicao-portugal-connosco-at-1206802.html