Proveitos totais da actividade turística crescem 7,2% até Setembro
No período de Janeiro a Setembro de 2011 os estabelecimentos hoteleiros registaram 11,3 milhões de hóspedes e 32,6 milhões de dormidas, movimento que se traduz em crescimentos homólogos de 5,8% e 7,4%, respectivamente, segundo dados do INE. O aumento das dormidas dependeu do contributo dos residentes no estrangeiro (+12,1%) já que os residentes em Portugal apresentaram um ligeiro decréscimo (-0,5%). No mesmo sentido estão os proveitos totais da actividade turística acumulados dos primeiros nove meses do ano.
De acordo com o INE, esta rubrica ascende a 1563,2 milhões de euros, numa variação de 7,2% com o mesmo periodo de 2010. Os proveitos por aposento fixaram-se até Setembro em 1085,1 milhões de euros, mais 8,5% que no acumulado de 2010, bem como o RevPar cresceu 4,5%, traduzindo-se em 32,1 euros.
Especificamente no mês de setembro de 2011 a hotelaria registou 4,5 milhões de dormidas, o que representa um acréscimo de 4,6% relativamente ao mês homólogo do ano anterior. Para este resultado contribuíram os residentes no estrangeiro (+8,9%), uma vez que os residentes em Portugal reduziram o número de dormidas em 3,8%. Dos principais mercados emissores destacam-se o brasileiro (+26,2%) e o britânico (+10,8%). Os proveitos totais e os de aposento atingiram 223,8 milhões e 156,6 milhões de euros, respectivamente, equivalendo a variações homólogas positivas de 8,5% e 9,9%. O RevPar fixou-se em 40,4 euros, mais 6,6% que no mês de Setembro de 2010.
A análise por tipo de estabelecimento revela aumentos homólogos generalizados das dormidas, com destaque para os hotéis (+7,8%) e para as pousadas (+5,8%). Para os resultados dos hotéis contribuíram fundamentalmente as unidades de cinco estrelas (+17,5%) mas também as de quatro, que cresceram 8,7% relativamente ao período homólogo e representavam 49% do total de dormidas em hotéis.
Entretanto, os principais mercados emissores concentravam 76,5% das dormidas de não residentes e revelaram um comportamento positivo relativamente ao período homólogo, com destaque para o mercado brasileiro (+26,2%), o britânico (+10,8%), o francês (+9,9%) e o holandês (+9,6%).
Por regiões
Em comparação com o mês homólogo, a distribuição regional do total de dormidas mantém em geral uma evolução positiva, embora de menor intensidade do que nos meses anteriores, com exceção do Algarve (+4,8%) e da Madeira (+14,9%). Pelo contrário, nos Açores as dormidas decresceram 4,3% após três meses consecutivos de resultados positivos. Para os bons resultados da Madeira contribuiu o aumento da procura de dois dos principais mercados da Região, o britânico e o alemão (variações homólogas de +22,2% e +8,6%, respectivamente).
No Algarve observa-se uma ligeira quebra do mercado interno (-0,8%), compensada pelos expressivos acréscimos do mercado britânico (+10%) e do holandês (+11,3%). Em conjunto, estes dois mercados corresponderam a 55,5% das dormidas de não residentes na região. As três principais regiões turísticas registaram os valores mais elevados da taxa de ocupação: 65,8% na Madeira e 57% no Algarve e em Lisboa.
Em termos de crescimento homólogo, a Madeira destacou-se das restantes regiões com um acréscimo de 8,5 p.p., secundada por Lisboa (+1,9 p.p.). O Algarve e o Norte apresentaram uma relativa estabilidade (-0,1 p.p.), enquanto os Açores registaram o maior decréscimo (-2,8 p.p.), segundo os dados do INE.
http://www.ambitur.pt/site/news.asp?news=24801
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